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A função e o cargo de Gerente Administrativo Financeiro são muito mais conhecido e mais aceito pelas empresas de médio para pequeno porte, pois, é mais voltada para a gestão financeira e controles internos.
Pelas últimas estatísticas do SEBRAE, temos aproximadamente 5 milhões de empresas no país, sendo que 95% são micros, pequenas e médias empresas, que na sua maioria são empresas de serviços, seguida pelas de comércio e em último as indústrias.
Isto tem justificado a presença de um gerente e não um controller nas empresas; irá administrar o dinheiro, o lucro, os estoques, as vendas e como também dissemos, os controles e funções internas.
A palavra controladoria pouco se aplica ás pequenas empresas, pois com raras exceções vemos um departamento de Controladoria com um Controller.
Podemos afirmar que o controller é mais um estrategista do presente e do futuro para a empresa, é um profissional mais experiente e mais completo, pois, além de cuidar das áreas administrativas, contábil, financeira, terá que ter um profundo conhecimento de custos, legislação societária, fiscal e tributária, dominar a montagem de um Budget (Orçamento Empresarial Anual), Planejamento Estratégico, Plano de Negócios, Mercado de Capitais, Conversão de Balanço em moeda estrangeira e conhecimento de Marketing e do mercado em que sua empresa atua.
Mas, as grandes dificuldades para o controller são, os pequenos empresários que não aceitam e não estão acostumados ás orientações de terceiros ou profissionais mais qualificados e mais experimentados, pois se tornou uma cultura os sócios tomarem decisões próprias para o futuro da empresa baseadas somente no seu conhecimento, e muitas vezes, sem o conhecimento do mercado, mudanças de consumo, influências do mercado externo, lançamentos de novos produtos ou produtos alternativos, lucratividade e estrutura de custos e preços dos produtos e a mistura do dinheiro da empresa com o dinheiro dos sócios, isto é um caixa único.
Outro fator é a diferença salarial existente entre o controller e o gerente; a pequena empresa sempre prefere admitir um profissional com salário mais baixo do que a média de um controller que fará as funções de consultor, caso a empresa necessite de trabalhos de planejamento ou previsão para crescimento e diversificação.
No mercado há inúmeros profissionais com grande experiência em controladoria, mas devido à cultura brasileira que acima de quarenta anos o profissional está velho, deixam de utilizar uma mão de obra consolidada pelo conhecimento.
Os pequenos e médios empresários ainda não descobriram este seleto grupo de profissionais com experiência em grandes, médias e pequenas empresas, que poderão fazer a diferença, dando todo seu conhecimento acumulado, testado e experimentado, e por um salário abaixo da média do mercado.
Somente nosso país tem essa mentalidade obtusa de discriminar o bom profissional pela idade; quem criou isto precisa rever seus conceitos e preconceitos fazendo um trabalho de reinserção destes profissionais; pois sabemos que alguns recrutadores e selecionadores colocaram nas mentes dos empresários que este grupo é caro e não produz tanto quanto um jovem, mas suas decisões podem levar as empresas ao sucesso.
Poucos enxergam, mas essa volta ao mercado trará benéficos para as empresas, para o governo, que estará recolhendo mais INSS e Imposto de Renda, e para o profissional que retoma sua condição de provedor da família.
o e o controle de seu negos o dono ntas informaçades financeiras.
Autor: Cláudio Raza; Economista, Contador, Pós-Graduado em Gestão de Pessoas para Negócio, Palestrante, Mestrando em Educação, Administração e Comunicação, com ênfase em Políticas Públicas, Professor Universitário da Uninove, parceiro do Núcleo de Desenvolvimento Profissional da Câmara Alemã, Instrutor de cursos do CIESP - Centro das Indústrias do Estado de São Paulo, 3 livros publicados sobre Gestão e Capacitação de Empresas, mais de 35 anos assessorando empresas.