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O mercado econômico está cada vez mais mutável, haja vista que as tendências mercadológicas se condicionam as interpéries de investimentos, o Brasil vive um momento inigualável, com as perspectivas que se aproximan, desde o PAC 1, PAC 2, Energia, Telecomunicação, Estradas, Portos, Aeroportos, Transportes, Siderurgias, Refinarias, Estádios, Metros, Trem Bala, Transposição de Águas, Copa do Mundo, Olimpíadas, investimentos estrangeiros que aqui se aportam, produtividade, retorno do Governo Federal na área privada Telebrás, EBS (Empresa Brasileira de Seguros) e demais inovações.
As empresas devem ser flexíveis e possuir criatividade que possam aproveitar o momento de sua posição, pois possívelmente inexistirá no futuro igual situação, mesmo porque sabemos da velocidade e do progresso das atividades econômicas, e principalmente aquelas empresas que utilizam serviço de tecnologias, onde devem ficar antenadas e investindo continuamente na busca de alternativas atualizadas e modernas possíveis, e isso se traduz numa só palavra: RECURSOS.
A gestão empresarial que tem qualificação e a competência para minimizar os recursos e maximizar o retorno operacional dos investimentos, tendem a se notabilizar, mas para isso acontecer há diversas variáveis que devem ser observadas, até mesmo a possibilidade de se desfazer desse empreendimento e projetar outro.
É comum o gestor não perceber esse momento, mas os sinais se positivam, a proporção em que o mercado começa a se tornar mais seletivo na opção de negociação com os serviços ou produtos da empresa, e a mesmo começa a sentir dificuldade em gerir o seu cash flow.
O ciclo de inovação em produtos, serviços e modelos de negócios estão cada vez mais curtos, intensos e complexos. Para determinadas empresas que analisam a era contemporânea, explicada como pós-modernidade ou sociedade da informação, vivemos em um ambiente caótico, causado pela crescente interconectividade e interdependência entre pessoas, corporações e países.
Diversos autores já traduzem o significado das instabilidades e mudanças constantes nos planos macroeconômico e social para o mundo dos negócios: AUMENTO DOS RISCOS.
Entre alguns fatores que potencializam os riscos para as organizações são segundo análise:
a) os avanços tecnológicos;
b) revolução da informação;
c) intromissão das tecnologias disruptivas e inovações.
Os avanços da tecnologia da informação (TI), ao mesmo tempo em que formam o pano de fundo para o processo de globalização, comportam também um dos grandes desafios para o gerenciamento das corporações: lidar com a disseminação de informações e conhecimentos, de modo cada vez mais veloz, pela rede global. Em meio a uma verdadeira avalanche de novos conteúdos que permeiam as empresas diariamente, os negócios também se encontram impactados pelas tecnologias ou inovações disruptivas.
Conceitualmente o termo “inovação disruptiva”, criado por Clayton M. Christensen, professor da Harvard Business School, refere-se à introdução de novas modalidades de produtos, serviços ou tecnologias, que provocam mudanças drásticas no mercado.
Não se trata apenas de evoluir ou revolucionar um segmento, mas de transformá-lo de fato, preenchendo espaços antes não explorados, criando novas demandas e atendendo a necessidades antes inexistentes. A inovação disruptiva cria uma configuração tão diferente no mercado, que leva uma determinada tecnologia a tornar-se obsoleta.
No entanto, os avanços tecnológicos e a revolução da informação potencializaram a emergência de inovações disruptivas, de modo que a incerteza e o risco estão cada vez maiores para os negócios.
Em meio às ameaças para os negócios trazidos pelas tecnologias disruptivas, a gestão e a cultura organizacional deparam-se com a necessidade de rever suas bases de funcionamento. Não é mais possível trabalhar com planos de longo prazo, daí podemos entender a grande importancia do PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO SUSTENTÁVEL. A incorporação das novas tecnologias se dá frente a um fluxo de informações dispersas, muito bem representado pelas redes sociais e a troca de idéias que ocorre no mundo globalizado.
O entendimento de como o fenômeno da inovação disruptiva afeta a gestão contribui para a tomada do caminho certo, ou seja, as inovações derivam das práticas sociais que surgem com a disponibilidade dos novos recursos, não só da tecnologia em si.
A questão para os gestores passa a ser, então, como capturar o que é importante, ou seja, a priorização das ideías e dos conteúdos de acordo com os interesses do negócio. Nesse momento a idéia da OPORTUNIDADE, analisando todas suas variáveis através de seus pontos fracos e fortes e uma realista visão de futuro, pode assegurar a tomada de ações plausíveis.
Há determinadas empresas de serviços em tecnologia que não conseguem viabilizar a oportunidade de determinados negócios, e a inexistência dessas variáveis podem impactar no futuro breve a viabilidade econômica do empreendimento, perdida oportunamente.
E é aí que a própria tecnologia contribui, oferecendo ferramentas para filtrar as inovações. Além disso, como se considera que tecnologia é praticamente sinônimo de inovação, o papel da área de TI (Tecnologia da Informação) das empresas volta-se muito mais à prospecção de novos negócios.
Frente a esse quadro, o mercado se desdobra na direção de tecnologias que podem ajudar a pensar mais em processos e negócios, aportando uma visão inovadora à organização.
Entre eles, podem estar tecnologias com potencial disruptivo:
Uso de tablets; computação em nuvem, virtualização de desktops e tecnologias limpas.
O Gerenciamento de Ativos de Software – Software Asset Management (SAM) é uma prática desenvolvida para reduzir custos de Tecnologia da Informação (TI), limitar riscos relacionados à propriedade e ao uso de software e aumentar a eficiência da TI 1 e de usuários finais. O SAM é definido pela ITIL como toda a Infra-estrutura e processos necessários para o gerenciamento, controle e proteção efetiva dos ativos de software de uma organização, em todos os estágios de seus ciclos de vida.
Alternativas salutares para que empresas procedam às ações empreendedoras:
a) Observar a postura de gestores em relação ao risco e visualizar as políticas estabelecidas para assegurar que a empresa opera num cenário regular;
b) Entender a estrutura da empresa para a avaliação da gestão de risco, assim como delagação de responsabilidades;
c) Rever as principais exposições ao risco financeiro da empresa e as medidas para monitorar e controlar esses riscos;
d) Observar assuntos relacionados a contratos celebrados pela empresa, sua aplicação e medidas mitigatórias quando aplicável;
e) Observar planos de contingências, de continuidade do negócio, e gestão de riscos.
Em sincronia racional ao tema do presente artigo, podemos deduzir que a VOLATILIDADE CRIATIVA empreendida na modalidade progressiva e acrescida da oportunidade de um HIATO TEMPORAL corrobora para minimizar o RISCO EMPRESARIAL, desde que acolha as demais variáveis pertinentes a uma ação positiva, mas essencialmente exequível.
ELENITO ELIAS DA COSTA
Contador, Auditor, Analista Econômico Financeiro, assessor e consultor empresarial, Instrutor de Cursos do SEBRAE/CDL/CRC, Professor Universitário, Professor Universitário Avaliador do MEC/INEP do Curso de Bacharelado em Ciências Contábeis, sócio da empresa, Irmãos Empreendimentos Contábeis S/C Ltda, consultor do Portal da Classe Contábil, Revista Contábil Netlegis, articulista da Interfisco, autor de artigos científicos publicados no Instituto de Contabilidade do Brasil, CRCBA, CRCPR, CRCMS, CRCRO, CRCCE, CRCSP, IBRACON (Boletim No. 320), CTOC – Portugal, autor de livros editados e publicados. (E-mail: elenitoeliasdacosta@gmail.com).