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A base na qual os cargos são agrupados para coordenar tarefas comuns é chamada de departamentalização. As atividades podem ser agrupadas por função para buscar economias de escala mediante a lotação de funcionários com qualificações e orientações comuns em unidades comuns.
As tarefas também podem ser agrupadas de acordo com um produto específico. Isto aumenta a responsabilidade pelo desempenho do produto, já que todas as atividades relacionadas ao produto estão sob a direção de um gerente.
Se os clientes de uma organização estiverem geograficamente dispersos, as tarefas ainda podem ser agrupadas com base na geografia ou no território.
E embora cada processo exija qualificações diferentes, a departamentalização por processo possibilita a classificação homogênea das atividades.
Finalmente, as atividades podem ser agrupadas de acordo com o tipo de cliente atendido pela organização. Conquanto muitas organizações utilizem uma combinação entre estes métodos, dois estão se tornando cada vez mais populares: a departamentalização por cliente e as equipes interfuncionais.
Sendo uma linha contínua de autoridade que se estende do topo da organização até o mais baixo escalão, acadeia de comando esclarece quem se reporta a quem. Dois conceitos são importantes na discussão da cadeia de comando.
Autoridade refere-se aos direitos inerentes a uma posição de dar ordens e esperar que elas sejam obedecidas. O princípio da unidade de comando afirma que um trabalhador deveria ter apenas uma pessoa perante a qual ela é diretamente responsável. Estes conceitos possuem hoje relevância menor devido aos avanços na informática e tendência à maior participação dos funcionários.
Quantos empregados um gerente pode dirigir com eficiência e eficácia? A resposta a esta pergunta determinará o número de níveis e gerentes presentes em uma organização. Embora haja quem defenda margens pequenas de controle, estas apresentam várias desvantagens: requerem mais gerentes e são mais dispendiosas, retardam a comunicação vertical e favorecem controles rígidos, limitando a autonomia do funcionário.
Margens largas de controle reduzem custos, cortam despesas administrativas, aceleram a tomada de decisões, aumentam a flexibilidade, delegam poder aos funcionários e promovem contato mais estreito com os clientes. Todas as coisas permanecendo iguais, quanto mais larga a margem de controle, mais eficiente a organização.
Robson Paniago é doutor em Ciências Empresariais, mestre em Administração, especialista em Marketing e graduado em Administração. Atualmente é coordenador do curso de Administração da Faculdade Max Planck e professor da IBE-FGV. É sócio-diretor da www.portalconsultee.com e da www.cecapivari.com.br e agente autônomo de investimento, palestrante, escritor, poeta e articulista.