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Na chamada era da informação, em que a inovação disruptiva é imperativa, a tecnologia não pode ser considerada como a principal ferramenta de transformação, uma vez que as pessoas são fundamentais nesse processo e no cenário atual elas estão correndo sério risco, devido ao prolongamento dos efeitos da pandemia na saúde mental.
Neste “setembro Amarelo”, que ficou conhecido popularmente como a principal campanha relacionada à prevenção e conscientização contra o suicídio, muito se fala na importância do tema. Cerca de 12 mil suicídios são registrados todos os anos no Brasil e mais de 1 milhão no mundo. Trata-se de uma realidade a ser combatida e, em 96,8% dos casos, há relação com transtornos mentais.
O problema é que, caso o tema não seja tratado como prioridade e seja relegado apenas à setembro, as empresas podem sofrer um colapso por falta de profissionais.
“O ser humano deve ser valorizado como principal ente nesta fase, e aproveitando a campanha de setembro amarelo em que a prevenção ao suicídio é o mote, nós alertamos as organizações para o que pode ocorrer a média e longo prazo como efeito da pandemia na saúde mental dos trabalhadores”, orienta a psicóloga Nayara Teixeira, gerente técnica na MAPA, empresa especialista em entender pessoas no ambiente de trabalho.
Segundo Nayara, os índices crescentes de suicídios nas últimas décadas aliado às novas condições da humanidade frente à pandemia alertam sobre a importância de falar sobre o assunto. “O represamento da prevenção e controle de outras doenças em função da covid-19 pode causar um surto de outras doenças e elevar os problemas das empresas com afastamentos, atestados e queda da produtividade. E no pior dos casos: elevar as taxas de suicídio, que são inaceitáveis”, afirma. Para ela, mais do que dados e prejuízos para as empresas que chegam a milhões de dólares anualmente, são inúmeros os danos aos lares e seres humanos.
Especialistas concordam que os efeitos do momento atual, tais como distanciamento, incertezas com a economia, medo da doença e outros, podem aumentar os fatores comprovados de risco de automutilação, e também do uso de álcool e drogas. “Mas, não se sabe ao certo ainda sobre os impactos da pandemia nos dados de suicídio, porém, o que temos de ter em mente é que o suicídio é o fim, mas inúmeras pessoas estão sofrendo por problemas que podem ser sanados se identificados e tratados”, alerta a gerente técnica.
Na visão da MAPA, é preciso que as pessoas estejam bem, emocional e fisicamente saudáveis, para que a as organizações ultrapassem e superem esse momento, sob pena de perecerem diante de aspectos como transformação digital, disruptura, ESG, indústria 4.0, e outros, como revolução nos hábitos do consumidor. “São pessoas, e pessoas saudáveis que irão liderar a superação”, dispara.
Nesse sentido, é importante discutir como as organizações podem atuar em caráter preventivo e de auxílio a estas pessoas que compõem seu negócio, e consideramos que o primeiro passo é conhecer e mapear, obtendo informações que facilitem o desenvolvimento de ações mais assertivas e eficazes. A avaliação psicológica é uma excelente aliada neste processo e pode ser potencializada pela utilização do teste de personalidade MAPA, que avalia diversos aspectos do indivíduo, incluindo aqueles relacionados à saúde emocional.
A utilização do MAPA, em um contexto de análise integrativa, pode ser um primeiro passo valioso para trabalhar as estratégias de prevenção através de dados confiáveis e norteadores.