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Uma pesquisa levantada pelo Ministério da Economia apontou que 4,026 milhões de empresas foram abertas em 2021. Segundo especialistas, a tendência para 2022 é que esse valor aumente ainda mais.
Segundo o Ministério, o número é 19,7% maior que o de 2020. Entretanto, com um aumento gradual de 11,75% definido pelo Banco Central, a taxa Selic alcançou um valor extremamente alto. Os dados foram determinados pelo Comitê de Política Monetária do Banco Central (o Copom).
Como pequenas e médias empresas são mais impactadas
Com a taxa de juros alta, os juros de crédito e parcelamento automaticamente também aumentam. Considerando os dados do Ministério da Economia, o saldo de novos negócios se saiu consideravelmente bem e ficou “no positivo”, alcançando número de 2,615 milhões de empresas abertas. Entretanto, com a economia fragilizada, as instituições precisam procurar soluções inovadoras.
“Na maioria das vezes as empresas fecham por falta de planejamento. Normalmente apenas abrem-se negócios sem se pensar muito em questões como a gestão financeira, por exemplo”, comenta Richard, fundador da Trinta Porcento.
Para Richard, as empresas podem ter muito mais soluções específicas, como o capital de giro, parcelamento de dívidas e assessoria, todas funções da gestão contábil.
Cenário pandêmico
Com o cenário de 2021/22, uma nova tendência surgiu. Segundo o BC (Banco Central). Há uma piora na taxa básica de juros brasileira, sendo a maior dos últimos anos. O BC subirá a taxa para 13,75%, o que irá gerar um aumento de 2% no total.
De acordo com os últimos levantamentos dos especialistas, o Brasil será o primeiro país a controlar sua inflação, porque foi um dos primeiros países a elevar a taxa de juros, medida que está sendo tomada só agora por países do leste Europeu e Estados Unidos, por exemplo.
"As empresas passam a ter dificuldade com o crédito e, quando conseguem se livrar um pouco disso, o custo do financiamento passa a ficar muito alto. A capacidade de caixa das empresas diminui também com esse aumento (inflação), mas precisamos nos manter otimistas”, aponta Richard.
Grande aliado na luta contra o fechamento, a gestão contábil divide-se em três: financeira, tributária e familiar. A resolução necessária para essas 1,410 milhão de empresas que fecharam poderia ter sido a gestão contábil. Para Richard, o caminho para o sucesso é o planejamento dessas empresas.