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Quando se deseja adquirir um bem e o dinheiro necessário para a compra ainda não é o suficiente, geralmente o consórcio surge como uma opção. No entanto, a modalidade desperta muitas dúvidas, que vão desde juros até a baixa burocracia.
De acordo com o especialista Eduardo Rocha, CEO do Klubi, única fintech do Brasil autorizada pelo Bacen a operar como administradora de consórcios, existem pelo menos 5 dúvidas comuns e recorrentes, que estão entre os consumidores:
Pensando nisso, o especialista traz as principais respostas, para apostar sem medo nesta modalidade. Confira abaixo:
A primeira dúvida que muita gente tem quanto ao consórcio é se ele tem ou não taxa de juros. Com a Selic em 13,75% ao ano, maior patamar desde 2016, os juros altos atrapalham os planos de quem quer adquirir carros, imóveis, eletrodomésticos e eletrônicos. Mas os consórcios não possuem nenhuma taxa de juros, apenas taxa de administração. “Na verdade, com o consórcio você vai juntar mensalmente o valor e poderá conquistar o crédito antes de pagar todo o montante”, explica Rocha.
2. Posso desfazer do plano?
O consorciado não fica limitado para sempre ao seu plano, ou seja, ele pode cancelar caso não queira mais participar do consórcio. Numa quebra de contrato, o consorciado recebe de volta as quantias pagas que são destinadas ao fundo comum, ou seja, o valor destinado a compra do bem ou contratação do serviço.
“Nesses casos, o membro pode optar por vender seu plano para outra pessoa”, aponta Eduardo. Essa é uma opção para que o consorciado desistente consiga reaver valores pagos com mais agilidade. “Primeiro o membro deve conferir se essa possibilidade está no contrato e suas condições. A administradora avalia a capacidade financeira do novo interessado e autoriza a transferência do titular”, explica Eduardo.
A resposta é sim. Consórcios são muito flexíveis e facilitam o seu planejamento de investimento. “São inúmeras opções de prazo, o que possibilita até mesmo planejar um presente com data definida. Além disso, nos consórcios existe a possibilidade de receber antes por meio do lance ou sorteio”.
“Um ponto muito importante sobre o consórcio é que ele tem uma correção anual. Isso é essencial para garantir que o crédito seja atualizado e mantenha o seu poder de compra.
No caso dos automóveis, o reajuste pode ser pelo IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) . Já no consórcio de imóveis, o indicador mais utilizado é o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC). A administradora também pode optar por outros critérios, como o preço sugerido pela montadora ou fabricante. Essa regra é muito utilizada no consórcio de veículos. Nesse caso, o valor do crédito será corrigido sempre que a montadora sugerir um novo preço ao mercado.
Por fim, o consórcio também se destaca por ser muito menos burocrático que as demais opções de categorias de compra, por eliminar intermediários, como por exemplo, o financiamento, que conta com a participação de instituições financeiras como bancos.
Além disso, o consorciado tem total liberdade de escolher qual bem e qual empresa ele vai querer contratar e caso mude de ideia, nada impede de comprar um carro diferente do que já tinha planejado. “O único critério é que o bem seja da mesma categoria. Ou seja, caso o consumidor contrate um plano de consórcio de veículos, ele não pode usar o crédito para comprar uma casa”, completa Eduardo Rocha.
Sobre Klubi
O Klubi é a única fintech autorizada pelo Banco Central para operar como administradora de consórcios. O Klubi tem o propósito de inclusão e educação financeira com uma experiência digital, simples, transparente e segura. Fundado por Eduardo Rocha, o Klubi tem o apoio de investidores institucionais relevantes - Igah Ventures, Vivo Ventures e Parallax Ventures - e empreendedores de renome - Paulo Veras, Ariel Lambrecht e Renato Freitas (99), Guilherme Bonifácio (iFood) e Elie Horn (Cyrela).