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Ibovespa
O Ibovespa fechou a segunda-feira, 14, em alta de 0,78% aos 131.005 pontos, com investidores repercutindo dados da economia local e anúncios do governo chinês durante o final de semana. O crescimento do IBC-Br em agosto é um indicativo positivo da recuperação econômica no Brasil, gerando otimismo entre investidores e impulsionando setores como construção e serviços.
Na terça-feira (15), o Ibovespa começou o dia em alta, mas perdeu o fôlego logo no início da manhã. Até às 15h36, o principal índice de ações da B3 apresentou leve queda de 0,14%, a 130.826,36 pontos. A derrocada do barril de petróleo Brent durante o pregão segue pesando sobre as ações da Petrobras (PETR4), que cederam 1,43%, a R$ 37,17. Os papéis de outras petroleiras, como a PetroRecôncavo (RECV3), também foram destaques negativos, com uma desvalorização de 2,07%, a R$ 17,53.
O Ibovespa fechou em alta na quarta-feira (16), chegando a superar os 132 mil pontos no melhor momento, com a Vale entre os principais suportes positivos após dados de produção, assim como a Embraer, que disparou mais de 6%.
O Ibovespa fechou em queda na quinta-feira, pressionado particularmente pelo declínio de mais de 2% da Vale, enquanto preocupações fiscais persistentes e avanço nos rendimentos dos Treasuries sustentaram a alta nas taxas dos contratos de DI, o que minou ações sensíveis a juros. O movimento pressiona a curva de juros futuros, já que o mercado tem dúvidas sobre qual é o pacote que será encaminhado pela Fazenda. Também tem a questão envolvendo a tentativa de tirar as estatais do orçamento, o que cria mais ruído num mercado.
A China vem ditando o humor da bolsa brasileira há algumas semanas. Nesta sexta-feira (18), o movimento se inverte e quase todos os ativos abriram em alta com os dados mais otimistas do Produto Interno Bruto (PIB) chinês. A economia chinesa cresceu 4,6% no terceiro trimestre deste ano em relação ao mesmo período de 2023, segundo dados do governo divulgados nesta sexta-feira. As notícias da China surpreenderam o mercado de maneira positiva, mas ruídos no front fiscal no Brasil continuam adicionando prêmios na curva de juros, afetando negativamente o apetite dos investidores.
Câmbio
O dólar comercial fechou em queda na segunda-feira (14) de 0,58%, sendo negociado a R$ 5,582. Na última sessão, a moeda havia subido 0,50%, sendo negociada a R$ 5,615. O mau humor em relação ao anúncio de estímulos fiscais na China no fim de semana penalizou moedas de mercados ligados à maior economia asiática e também moedas ligadas às commodities na segunda-feira.
Já na terça-feira (15), o real perdeu força contra o dólar e o câmbio chegou a alcançar R$ 5,65 durante a manhã. Às 13h10, pelo horário de Brasília, a moeda norte-americana operava em alta de 1,02%, a R$ 5,64. O resultado negativo das commodities também impactou o Índice da Bolsa de Valores de São Paulo (Ibovespa/B3), que operava no início da tarde de hoje em leve queda, ainda pouco acima dos 130 mil pontos. As ações da Vale (VALE3) recuaram 1,86%, no mesmo horário, valendo R$ 60,78. Já os papéis da Petrobras desvalorizaram 1,51%, a R$ 37,14. O motivo principal para a queda do barril de petróleo, na percepção do mercado, é a indicação de que Israel não deve atacar plantas da commodity no Irã, que é um dos maiores produtores e fornecedores do “ouro negro” no mundo. A escalada da tensão do conflito no Oriente Médio aumenta a tensão em relação ao comércio do petróleo no golfo.
O dólar comercial exibiu leve valorização frente à moeda brasileira na sessão da quarta-feira (16). No dia, em meio a notícias sobre a retirada das estatais do arcabouço fiscal, um estresse nos ativos deu suporte para o dólar encostar em R$ 5,70, mas após comentários do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, houve um alívio no prêmio de risco fiscal. À tarde, o câmbio seguiu as dinâmicas globais, com eleições americanas e China no radar.
Após oscilar em margens estreitas durante o dia, o dólar fechou na quinta-feira, 17, perto da estabilidade no Brasil, ainda que no exterior a moeda tenha registrado ganhos firmes ante boa parte das demais divisas, sob influência de dados robustos da economia dos EUA e da decepção com os estímulos econômicos da China. A recente valorização do dólar se justifica pela crescente aversão ao risco global, com receios relacionados justamente à desaceleração da economia chinesa.
O dólar comercial operava em alta nesta sexta-feira (18) após abertura negativa, com a moeda norte-americana se mantendo firme em um patamar elevado ao fim de uma semana que teve dados fortes dos Estados Unidos e ampliação do pessimismo em relação à economia da China. A divisa americana caminhou para seu terceiro ganho semanal consecutivo, ajudada por um Banco Central Europeu (BCE) mais moderado e dados fortes dos EUA que estão diminuindo as expectativas sobre a rapidez com que as taxas de juros dos EUA podem cair, principalmente se Donald Trump vencer a presidência. Os números positivos da economia chinesa ajudam moedas emergentes hoje. Quase todas as moedas emergentes vêm subindo frente ao dólar americano.