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Flávia Furlan Nunes
Pesquisa realizada pela Catho Online revelou que 33,7% dos 16.207 profissionais brasileiros consultados conseguiram menos de uma semana de férias no último ano.
A pesquisa "A contratação, Demissão e Carreira dos Executivos Brasileiros", realizada entre os meses de março e abril deste ano, ainda detectou que 19,7% dos profissionais conseguiram o equivalente a 15 dias de férias e apenas 15,6% tiveram um mês de descanso.
A pesquisa considerou profissionais com contrato em CLT (Consolidação das Leis do Trabalho), prestadores de serviços, autônomos, informais, estagiários e diretores estatuários. Além disso, existem casos de profissionais que não estão há um ano na empresa e, por isso, ainda não têm direito a férias.
O tempo em que podem se ausentar da empresa para realizar uma viagem também tem sido curto: em geral, 40,6% dos profissionais conseguiram menos de uma semana nos últimos 12 meses, enquanto 28% tiveram sete dias e 6,9%, um mês.
Legislação x prática
A legislação brasileira permite ao trabalhador tirar 30 dias consecutivos de férias, mas isso acaba não acontecendo na prática.
Tirar esse período longo de férias é positivo para a pessoa relaxar, já que muitas vezes ela só consegue fazer isso depois de alguns dias de férias. Ao contrário do que muitos pensam, segundo a consultora do IDORT-SP, Tânia Zarpelão, não existem muitos riscos no fato de a pessoa se ausentar por tempo longo no trabalho, como ser esquecida pela empresa. "Não vejo risco, se a pessoa faz um trabalho de qualidade, administra seu tempo e deixa tudo organizado antes de sair".
Antes, durante, depois!
Confira as orientações da consultora para quem quer tirar férias:
Feriados
Em relação aos feriados, a pesquisa detectou que as emendas são mais comuns em empresas multinacionais, principalmente quando ocorrem nas terças e quintas-feiras.
Entre as áreas que menos emendam feriados, estão as de vendas (25%) e operações (28,4%).