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A taxa de desemprego em seis das principais regiões metropolitanas do País ficou em 14,4% em setembro, segundo dados divulgados ontem pela Fundação Seade e pelo Dieese. O desemprego ficou praticamente estável em relação ao 14,6% registrados em agosto.
Em setembro de 2008, o desemprego estava em 14,1% nas regiões metropolitanas de Belo Horizonte (MG), Porto Alegre (RS), Recife (PE), Salvador (BA), São Paulo (SP) e Distrito Federal (DF).
O contingente de desocupados nessas regiões foi estimado em 2,889 milhões de pessoas, 43 mil a menos que em agosto. O desemprego diminuiu para 10,4% em Belo Horizonte, 19,4% em Salvador e 11,3% em Porto Alegre. A taxa ficou estável em São Paulo (14,1%), Recife (19,7%) e Distrito Federal (15,3%).
O nível de ocupação ficou praticamente estável em setembro e variou 0,1% e na comparação com setembro de 2008 oscilou -0,2%. No mês, foram criadas 16 mil vagas. O nível de ocupação subiu 3,2% na construção civil, o que significou a criação 34 mil postos, e 0,4% no setor de serviços, o que correspondeu à criação de 39 mil oportunidades.
O nível de ocupação caiu 1,1% no comércio, o que significou o fechamento de 30 mil postos de trabalho, 0,9% no agregado "outros setores", com eliminação de 14 mil vagas, e 0,5% na indústria, com a supressão de 13 mil vagas.
O rendimento médio real dos ocupados subiu 1,2% em agosto ante julho, para R$ 1.233. A renda aumentou 1,3% na comparação com agosto de 2008. A massa de rendimento dos ocupados subiu 2% em agosto ante julho e 2% em relação a agosto de 2008.
Grande SP – A taxa de desemprego na região metropolitana de São Paulo, estável em 14,1% em setembro, corresponde a um contingente estimado em 1,482 milhão de pessoas, 19 mil a menos que no mês anterior. O nível de ocupação caiu 0,4% em setembro e o contingente de ocupados foi estimado em 9,032 milhões de pessoas, 36 mil a menos que em agosto.
O comércio eliminou 51 mil postos de trabalho, o que correspondeu a uma queda de 3,5% no nível de emprego da região. Indústria e serviços ficaram praticamente estáveis, ambas com variação positiva de 0,2% e criação de, respectivamente, 3 mil e 8 mil postos de trabalho.
O agregado "outros setores", que inclui construção civil e serviços domésticos, teve alta de 0,4% no nível de ocupação. E correspondeu à criação de 4 mil postos. O rendimento médio real dos ocupados da subiu 2,3% em agosto ante julho, para R$ 1.280.