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O PNBL (Plano Nacional de Banda Larga) pode ser uma oportunidade para os pequenos provedores do Brasil, por outro lado há riscos caso não haja uma evolução no modelo de negócios, segundo avaliação do diretor técnico do Sebrae Nacional, Carlos Alberto dos Santos, durante o evento Campus Party 2011, em São Paulo.
"São os pequenos provedores que levam serviço onde os grandes não levam. Seja porque os grandes não chegam à última trilha seja porque a demanda que está naquele território não é interessante", afirmou o diretor.
De acordo com Santos, os pequenos provedores cumprem um papel complementar. "A dúvida é como esse fato se modifica com a implantação do Plano Nacional de Banda Larga", disse.
Pequenos provedores
No País, existem 1,7 mil pequenos provedores presentes em quase 75% dos municípios. A concentração do serviço está em pequenas localidades, como pequenos centros urbanos e em área rural.
"Isso é auto-explicativo, porque no grande centro urbano existe mais oferta dos grandes provedores. Este é um desafio que está sendo parcialemente enfrentado pelos pequenos", disse Santos.
Além disso, os principais clientes desses pequenos provedores estão nas pessoas físicas, nas microempresas e nas prefeituras. Para 75% dos provedores, o preço do link é umas das dificuldades de acesso. A falta de capital de giro é um problema para 52,2% das empresas e a falta de mão-de-obra qualificada é uma das dificuldades para 46,1%.
"Curiosamente em relação às perspectivas de investimento, 83,7% dizem que querem crescer a infraestrutura (compra de mais equipamento). Este é o espírito do empreendedor, que está muito animado", concluiu o diretor técnico do Sebrae Nacional.