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Obrigações fiscais, tributárias, aluguel, folha de pagamento, entre outras despesas são preocupações mensais de todos os empresários, principalmente dos pequenos e médios, que precisam ter um controle maior do seu financeiro. Para que não se tenha surpresas no saldo das contas, todos esses e outros gastos devem estar inseridos no planejamento das empresas.
Segundo dados da Boa Vista Serviços, administradora do Serviço Central de Proteção ao Crédito, de janeiro a maio de 2012 houve aumento de 9,2% na quantidade de títulos protestados em relação ao mesmo período de 2011, sendo que, para empresas, a alta foi de 13,9%. Essa inadimplência constatada na pesquisa nos mostra o resultado de contas que não foram pagas e uma administração da organização financeira que não está fluindo bem.
Para a especialista contábil Dora Ramos, da Fharos Assessoria Empresarial, quando a situação chega a esse ponto, algo na companhia não está de acordo e é hora de mudar. “Com restrições financeiras, a empresa perde credibilidade. Carnês e boletos devem estar com vencimentos programados para que haja sincronia entre contas a pagar e receber e para não deixar nada atrasar, fugindo, desta forma, dos juros", explica.
Segundo ela, uma equipe financeira interna, especializada, também é fundamental para que problemas sejam evitados. “Os profissionais que atuam nesse setor devem ser bem preparados para atuarem em parceria com a contabilidade externa, minimizando, assim, pequenos deslizes que mais tarde podem refletir no balanço contábil da companhia”.
Alinhando as estruturas
Confira dicas da contadora para evitar complicações no setor financeiro:
• Procure um bom software de gestão financeira para organizar as tarefas
• Na hora de contratar, dê preferência a profissionais que possuam conhecimentos na área e já tenham vivenciado o trabalho em outras experiências
• Verifique diariamente as despesas e receitas
• Controle o centavo. Ele também influencia no saldo final do caixa
• Deixe sempre os documentos separados para a contabilidade. Organizá-los na hora da retirada atrapalha tanto o fluxo de trabalho interno como externo