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Este ano não deixará boas recordações. Recessão econômica, aumento da inflação e do desemprego, queda da atividade industrial deixarão um legado amargo. Nesse cenário, a contabilidade se consolidou instrumento valioso na defesa da sociedade.
O escândalo de corrupção envolvendo a maior estatal brasileira mostra que o caminho para a transformação do Brasil é longo. O balanço contábil da empresa e sua posterior auditoria lançaram holofotes sobre a importância do trabalho do profissional da contabilidade e da auditoria independente. Na contabilidade pública, o governo central teve suas contas rejeitadas pelos órgãos de fiscalização pela falta de consistência dos dados em relação às ações.
Com a recessão, profissionais da área que atuam no mercado privado passaram a ocupar um papel estratégico, apresentando soluções legais para reduzir tributos, tomadas de decisões com impactos financeiros e incentivos à redução de gastos com vistas a melhorar a rentabilidade das empresas.
O Sistema Público de Escrituração Digital (Sped), que desde 2007 vem modernizando a relação entre a Receita Federal e o contribuinte, em 2015 implantou a Escrituração Contábil Fiscal (ECF) em substituição à Declaração de Informações da Pessoa Jurídica (DIPJ); inaugurou o eSocial com o módulo Doméstico, levando milhares de empregadores a procurar serviços contábeis. Nas famílias, a contabilidade também esteve presente. O equilíbrio financeiro doméstico passa, em momentos de crise, pelo controle dos gastos e educação financeira. O Conselho Federal de Contabilidade realizou 573 horas de palestras em escolas, igrejas e empresas, orientando as pessoas sobre como lidar com o orçamento doméstico.
Para 2016 a perspectiva é que os desafios não sejam menores, mas a contabilidade está apta a auxiliar nas melhores alternativas para um caminho próspero e duradouro.